As lesões ortopédicas podem ter diversas causas, dentre elas: traumas, acidentes de trabalho, lesões degenerativas, lesões decorrentes de esforço repetitivo, entre outras.
Entre as doenças ortopédicas mais frequentes estão a dor lombar, artrose, bursite, lesões ligamentares, fraturas e tendinites. Essas doenças podem se manifestar de diversas maneiras, sendo a dor o principal sintomas, e geralmente presente nelas todas.
Sentir dor não é normal. Portanto, ao sofrer algum trauma, contusão ou apresentar alguma dor persistente, procure um ortopedista.
Para auxiliar o seu melhor entendimento, conheça nos próximos parágrafos algumas das doenças ortopédicas mais recorrentes.
Dor Lombar
A dor lombar, conhecida de muita gente, não é uma doença e sim um sintoma. É um tipo de dor que pode ter diferentes causas, algumas complexas, outras mais simples.
Uma das lombalgias mais frequentes é a chamada mecânica ou postural, causada geralmente por má postura ao sentar, se abaixar ou que surge ao carregar algum objeto pesado. Em outros casos a dor nas costas pode ser decorrente de alterações estruturais da coluna como hérnia de disco, escorregamento de vértebra e artrose.
Em alguns casos a dor nas costas pode vir acompanhada de outros sintomas como irradiação para as pernas e até formigamentos, podendo indicar casos mais complexos.
Importante destacar que em mais de 90% dos casos, o diagnóstico é alcançado simplesmente com uma conversa cuidadosa e exame físico do médico ortopedista. Nos casos duvidosos alguns exames como radiografias e ressonância magnética podem ser solicitados.
Na maioria das vezes, o tratamento inicial da dor nas costas requer um período de repouso e medicamentos analgésicos. Outros medicamentos, fisioterapia e até procedimentos cirúrgicos irão ser avaliados pelo ortopedista conforme a causa e gravidade de cada do caso.
Lesão do manguito rotador
A ruptura dos tendões do ombro, também chamada de lesão do manguito rotador é uma das lesões ortopédicas mais frequentes na população, podendo causar dor e limitação dos movimentos do ombro.
O manguito rotador é um conjunto de 4 músculos, cada um responsável por um movimento específico, além de auxiliarem na estabilidade do ombro.
As lesões em pacientes jovens geralmente são decorrentes de trauma, já em pacientes de maior idade a principal causa é a degenerativa, em que os tendões ao longo do tempo vão perdendo suas características devido ao envelhecimento.
O Tratamento vai depender das características do paciente e da lesão. Alguns tipos de lesão, como as parciais, podem ser tratadas sem cirurgia. Quando a cirurgia é indicada, é geralmente feita por artroscopia, pelo médico ortopedista, alcançando bons resultados.
Cirurgia Minimamente Invasiva
A cirurgia minimamente invasiva é uma realidade!
O termo minimamente invasivo está relacionado `as abordagens que podem ser realizadas por meio de pequenos furos ou cortes na pele, pelos quais é possível realizar o tratamento de lesões internas de forma menos invasiva.
Atualmente uma infinidade de patologias podem ser tratadas pelo médico ortopedista dessa maneira: lesões ligamentares dos ombros, joelhos, tornozelos, hérnia de disco, algumas fraturas e até Joanete.
Entre as principais vantagens da cirurgia minimamente invasiva:
- Cicatrizes menores
- Menos lesão dos tecidos moles
- Menor tempo de cirurgia
- Recuperação mais rápida
- Alta hospitalar mais rápida
- Menos dor no pós-operatório
- Menos sangramento
- Menos risco de infecção
Ficou com alguma dúvida? Agende uma consulta com um ortopedista.
Joanete
O que é exatamente o hálux valgo, o famoso e doloroso “Joanete”.
Não há quem não ache estranho ver aquela deformidade no pé de outra pessoa. E principalmente, não há quem tenha joanete e não se queixe, seja da dor, do desconforto ou da estética. Ou, geralmente, de todos eles.
O joanete é uma saliência óssea muito dolorosa que aparece em decorrência do desvio do dedão do pé em direção aos demais dedos, por isso do nome: HÁLUX é o nome do dedo grande e VALGO o tipo da deformidade. Ocorre também no dedo mindinho, nesse caso é chamado de Bunionete ou Joanete de Sastre.
Segundo a ABTPé – Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, 30% da população sofre com joanetes, sendo a grande maioria mulheres, que podem começar a desenvolver a deformidade a partir dos 20 anos. Entre os homens os casos são bem menos frequentes: para cada 9 mulheres, apenas um homem desenvolve o joanete.
Joanete pode surgir do nada?
Geralmente existem alguns fatores que podem estar relacionados ao aparecimento do joanete. Estes fatores são diversos e vão desde questões hereditárias, consequências de outras patologias e até hábitos diários comuns como o uso de alguns tipos de calçados.
Os principais fatores que provocam o joanete são:
- Predisposição genética.
- Calçados inadequados – uso frequente de sapatos muito apertados, salto alto e bico fino.
- Outras malformações no pé, como pé chato.
- Traumas, luxação ou entorse no dedão.
- Doenças degenerativas como artrite reumatoide e gota.
- Alterações neurológicas – derrame, paralisia cerebral, trauma de coluna.
Joanete não traz desconforto apenas na estética
Se a vergonha em usar um calçado aberto já incomoda, outras consequências do joanete são bem mais preocupantes e merecem a devida atenção. A começar que o joanete pode inflamar, devido ao atrito constante dentro dos calçados, causando vermelhidão local e bastante dor.
A presença do joanete, com o passar do tempo, também pode provocar deformidades nos dedos menores, gerando ainda mais desconforto ao andar e calçar sapatos.
Como o joanete ocasiona alterações no formato do pé e na pisada, isso pode refletir em sobrecarga nociva nos joelhos, quadris e na coluna e, ao longo do tempo, pode acabar gerando desvios posturais e consequentemente artrose em outras articulações.
A boa notícia: joanete tem cura!
Trocar o tipo de calçado pode contribuir para alívio da dor e das limitações nos pés. Medicações e artefatos como espaçadores, meias e órteses aliviam os sintomas de dor e desconforto, mas não resolvem o problema da proeminência óssea em si.
Portanto, a única solução definitiva para recuperar a função e o aspecto estético do dedo é a cirurgia, que evoluiu muito nos últimos anos. Hoje em dia o procedimento é feito de forma percutânea, pelo médico ortopedista, com anestesia local, por meio de pequenos furinhos na pele, que quase não deixam cicatrizes. Além disso, o paciente pode caminhar de forma imediata logo após a cirurgia e ir para casa no mesmo dia do procedimento.
A técnica garante um procedimento menos traumático e pós-operatório mais confortável, fazendo com que a recuperação também seja mais ágil e em poucas semanas o paciente já possa retornar ao trabalho. E o melhor: sem carregar mais o incomodo físico e estético do joanete.
Se você sofre com joanetes, marque logo sua consulta com nosso Ortopedista e Traumatologista no Instituto Geranium.